Negritudes

Finalmente, um homem de cor, ao leme da poderosa USA.
Sendo os dois, democratas , e lendo ambos os argumentários, trajectos e experiência política, que, por motivos diferentes são favoráveis a um ou a outro, não parece ser por aí que os votantes se vão polarizar
Se o factor "cor-de-pele" influi na eleição de Obama, tanto para o bem, como para o mal, já para a eleição de Hillary contribui o factor "género". E aí direi, mais para o mal do que para o bem.
Igualmenmte seria um bom avanço civilizacional se uma mulher competente (quando sárá o dia, de a exemplo dos colegas, também mulheres íncompetentes poderem ser eleitas?) fosse escolhida para a finalíssima da poderosa USA .
Condoolleza Rice foi desaconselhada de se candaditar pelos republicanos, pois essa acumula duas "negritudes": a de pele e a de género. Também se sabe, que por condicionalismos atávicos, as mulheres votam preferencialmente em homens. Veja-se o que aconteceu com Ségolène, em França. E, agora o país limpa-se àquele guardanapo circense, que anda lá pelo Eliseu, e não só.
Assim a hierarquia permanece:
-homem branco
-homem negro (há muitos chefes-de-estado nas nações africanas. Mulheres, não consta.)
-mulher branca
-mulher negra
Nota: adoptei livremente o vocábulo "negritude" da autoria do ilustre Leopold Senghor.